segunda-feira, 28 de julho de 2008
CAVACO CHINÊS, QUEBRA-QUEIXO E PIRULITO
terça-feira, 22 de julho de 2008
SONHO DE CINEASTA
O CIRCO PEGOU FOGO
segunda-feira, 14 de julho de 2008
500 VISITAS
Neste dia em que derrubamos os muros da Bastilha estamos comemorando mais de 500 visitas. Obrigado a todos que se divertem com minha crônicas. Só faltam os comentários. Obrigado !
domingo, 13 de julho de 2008
TETÊ
A PROCISSÃO DOS HOMENS
segunda-feira, 7 de julho de 2008
HISTÓRIAS PARA ASSOMBRAR
Elmo era a pessoa mística da turma, vivia falando de assombração, sendo o mais forte, com seu andar desengonçado, os ombros desproporcionais e a cabeça grande arredondada mais parecia uma mistura do corcunda de Notre Dame com o Frankstein. Lembro que naquela época ainda existia a calçada do fundo da igreja e era lá que as brincadeiras noturnas terminavam. Toda sexta-feira lá vinha ele com o rádio de pilha herdado do pai, que o carregava quando fora assassinado. Não sei bem ao certo qual a emissora, mas parece-me que era na Liberdade onde às onze horas da noite era transmitido o programa de histórias de terror, a garotada se reunia para ouvi-las. O silêncio da velha Lagarto ainda era presente e quando as histórias iam se desenrolando e o pavor tomando conta de todos, algum engraçadinho dava uma risada e falava que aquilo tudo era besteira, mas Elmo sempre afirmava ser verdade. Terminada a história e a Praça da Piedade já estava quase vazia e todos pretendendo voltar para suas casas, não conseguiam dar o primeiro passo, Elmo morava em frente à casa do finado Acrízio Garcez e se fazia de corajoso dizendo que já era hora de ir para casa. Eu morava na Praça da Piedade e era obrigado mesmo sem querer a olhar para as vidraças da igreja onde diziam aparecer os cavalinhos assombrados. Adonias morava na Mizael Mendonça e os outros se espalhavam pela vizinhança. Minha mãe sempre me salvava. Como era costume da família sentar em cadeiras na calçada da porta, quando os adultos se recolhiam e ela sentia falta de algum dos filhos, voltava para a calçada e nos chamava. Então, suspirando aliviado eu saía correndo em direção a casa dizendo ser os amigos uns molengas. Mas quando as histórias se transformavam em filmes na minha mente infanto-juvenil não conseguia dormir, e mais pavoroso ainda era ouvir as doze badaladas noturnas do sino da igreja e a voz de Elmo dizendo: é tudo verdade. As luzes da praça penetravam entre as cortinas finas do quarto trazendo a insônia e as lembranças das assombrações, vampiros e monstros. Finalmente o sono vencia o cansaço.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A FESTA DE SETEMBRO
OS DOCES DE DONA SIDÔNIA
Era uma velha miudinha e rabugenta que morava na rua do Fogo (atual Senhor do Bonfim). Vivia do fabrico de doces. Suas cocadas eram deliciosas. Balas pirulitos, bolachinhas, tudo o que pensar em termos de guloseimas caseiras. Quando chegava o horário do recreio muitos garotos fugiam dos colégios para irem comprar e roubar a velha doceira. Quando ela se sentia lesada se danava e expulsava a molecada. Havia também outras doceiras famosas que expunham seus produtos na rua D. Pedro II. Hoje em dia os carrinhos de balas espalhados pela cidade vendem apenas os doces industrializados que competem em larga vantagem com os caseiros e assim mais uma atividade típica da cidade foi desaparecendo.
terça-feira, 1 de julho de 2008
ESTA NOITE LEVAREI O TEU CADAVER
JOGO DE BOLA NA TROVOADA
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