terça-feira, 27 de maio de 2008
FALANDO FRANCÊS
NÃO VOU MAIS !
ESSE ANO NÃO VAMOS TER FOGOS
sexta-feira, 23 de maio de 2008
OS ALBUNS DE FIGURINHAS
OS DOCES DA MINHA AVÓ
domingo, 18 de maio de 2008
AQUI NÃO FICO. NÃO!
sábado, 17 de maio de 2008
MEU PADRINHO NOUZINHO DA EMA
A COPA DO TRI
quinta-feira, 15 de maio de 2008
AS FÉRIAS NO JENIPAPO
Outro período bastante animado era quando o povoado realizava seus festejos natalinos. Isso já em meados de janeiro. Amigos e familiares enchiam a residência dos meus tios. Passeios na feirinha e a noite forró e namoro. Zé Preá, cunhado da minha tia Florípedes abastecia a casa com refrigerantes de gasosa, licores e toda sorte de bebida. Enquanto isso a meninada brincava nos brinquedos da pracinha. Cansados todos procuravam um cantinho para descansar e só eram acordados pelo cheirinho de café que transbordava da chaleira.
VIAGEM À FORTALEZA
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A MOEDA NA PAREDE
sábado, 10 de maio de 2008
A PAPEIRA
quinta-feira, 8 de maio de 2008
A BANDA DO SILVIO ROMERO
VISITA AOS PRESÉPIOS
A OINDHA DE NATAL
Além dos brinquedos comuns em todos os parques infantis havia também aqui em Lagarto alguns construídos grosseiramente segundo a sabedoria popular nordestina. A onda ou "oindha" como pronunciavam os menos instruídos, era o que mais chamava atenção dos freqüentadores, devido sua forma desengonçada. Uma grande roda de madeira, onde dezenas de pessoas iam subindo por uma escada colocada pelos trabalhadores do brinquedo, enquanto um trio de músicos composto por sanfona pé-de-bode, zabumba e pandeiro marcava o compasso dos giros efetuados pela grande girândola. Armado bem no meio da Praça Sebastião Garcez, era mais utilizado pelos visitantes vindo do interior do município. A “oindha” subia e descia enquanto dava suas voltas. Após algum tempo e sob os gritos dos que ficavam na parte mais alta, alguém de estômago cheio do arroz de galinha da casa de Rubem ou das goiabadas ganhas no jogo de roleta, vomitava sobre quem estava embaixo. Normalmente os trabalhadores ou alguém mais afoito que tentava subir no brinquedo sem usar as ditas escadas. Outro brinquedo também característico era um grande barco que sempre era armado ao lado da casa de José Correa Sobrinho e que mais parecia uma balsa. Como sempre, animado por um trio de música regional. O barco recebia um grande número de pessoas e faz lembrar o navio viking dos dias de hoje, subindo e descendo sob o olhar curioso dos assistentes. É claro que a comida não podia faltar e entre a casa de José Correa Sobrinho até o armarinho de Belo, existia uma fila de barracas de arroz de galinha, confeitos de castanha e amendoim, bolas de assoprar, bazares, barracas de bebidas e amorosa. Finalmente para matar o tempo e namorar, era de praxe dar dezenas de volta no entorno da praça Filomeno Hora. Ô saudade feliz de um natal que não voltará jamais.
Apesar do tempo fazer suas transformações, tive o prazer de levar meus filhos para brincar nos modernos brinquedos que hoje giram no mesmo local, provocando o mesmo fascínio que os de outrora.